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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://www.navecriativa.com 

 

SILVANA LEAL
( BRASIL – SANTA CATARINA )

 

Itajaí/SC, 1971. Escritora, fotógrafa e instaladora.
Graduada Bacharel em Psicologia, UNIVALI, com completação no Instituto de Saúde Mental, granja do Riacho Fundo, Brasília.
Em 1994, Silvana ingressa no universo da literatura e da fotografia, pretendendo, desde então, dedicar-se exclusivamente à arte.
É quando toma a decisão de residir na França e escrever Erotismo Proibido nos Lábios em palavras e imagens.
 Estes livros foram resultantes de um estudo sobre a literatura francesa nos temas sexualidade, condição feminina, androginia e loucura.
Na fotografia, sua área de pesquisa permeia o estudo do imaginário, por meio de experiências com modelos vivos, natureza, textura e a paisagem urbana, que a autora denomina Onirografia.
Atualmente Silvana vem desenvolvendo seu trabalho com vários tipos de suportes tais como o vídeo, objetos e instalações.
1998: Panorama das Artes Visuais no Distrito Federal.
Sentido em Cena (com Bic Prado), personagem Eros. 2001: Erotismo Proibido nos Lábios, lançado no Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, uma exposição multimídia com a participação de Andrey Hermuche, Al Bano Dias e Tatiana Duarte. 2002: Erotismo Proibido nos Lábios, MIS, Florianópolis; O Andrógino, Salão de Artes Visuais, MAB, Brasília, Distrito Federal. 2003: Erotismo Proibido nos Lábios, Galeria Petrobras, Casa de Cultura Dide Brandão, Itajaí. 2005: O Forasteiro, imagens de Buenos Aires, curadoria de Bené Fontelles, participa do Foto Arte, ocupando o espaço no Teatro Nacional Claudio Santoro em Brasilia, conjuntamente com Walter Firmo, Evandro Teixeira, Guy Veloso entre outros; 7º Salão Elke Hering, MAB, Blumenau. 2006: O Forasteiro, MASC, Florianópolis, Curadoria Bené Fontelles; Direção de arte e pesquisa iconográfica do livro Celesc 50 Anos. 2007: A exposição e o lançamento do livro Todocorpo participa do evento Foto Arte – Brasília Capital da Fotografia no Espaço Cultural Touring do Brasil abrindo o evento Cara e Cultura Negra. A exposição seguiu para o Espaço Cultural Renato Russo – Galeria Rubens Valentim; Exposição Multimeios e lançamento do livro Todocorpo – MASC, Florianópolis com a participação da Camerata de Florianópolis executando a Sinfonia Todocorpo de autoria de Alberto Heller; Fotografias “Todocorpo, travessa dos editores; Vídeo-arte Apertando Silvana; Concepção: Ivens Machado. Performer: Silvana Leal; Vídeo-arte Mãe D’água. Concepção: Elyeser Szturm; Performer Silvana Leal; Vídeoarte À Flor da Pele, Concepção Silvana Leal; Intérprete Criador Paulucci Araújo; Vídeo-arte A Casa dos Sonhos, Concepção Silvana Leal; Intérprete Criador Sabrina Gizela; Vídeo-arte Dilatação-à-ação Concepção Silvana Leal; Intérprete Criador Volmir Cordeiro. 2008: Ind. Corpo Negro, Mostra Internacional de Fotografia, Teatro Nacional Claudio Santoro, Brasília – DF; Direção do Documentário Um e Outro com Ivens Machado. Produção Vinil Filmes. Estreou em março na RBS TV – Programa Santa Catarina em Cena. BORTOLIN, Nancy Therezinha. Indicador Catarinense de Artes Plásticas. 2.ed.rev ampl. . Itajaí: Ed. UNIVALI; Florianópolis: Ed. UFSC, FCC, 2001.
 

 

BABEL poética.  fronteiras  Ano 1, no. 3 – junho/julho de 2011. Tradução e Crítica.    Editor Ademir Ademir Demarchi.  Santos, SP:   ISBN 2179-3662.  Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

 

mobicilio

a casa-corpo
das cavernas à casa
de canto para dentro
o homem-casa

habitat
objeto estático
contém o homem

interior próprio
o próprio homem
protótipo do experimento
—o gesto—

a casa-homem
o interior cerrado
a cortina da mente
mobília de estômagos e ossos
a cerca dos braços
os olhos
janelas abertas

solilóquio
ponto estreito da amplitude
mapas cronológicos de extensão
fluxos germinais

o ser se percebe outro
o ser outro
—a semente—

 

o sonho da casa       
o sonho dourado do habitat
com seu terno preto carregando
carregando seu espelho nas costas

terra e rosas partidas
estando expostas ao limite da caixa

paisagens de martelo
pisos de revistas
móveis que não foram
construídos pra este momento

a sala branca só feita
de ventos extratropicais

o trabalho é todo vento que
sopra conduzindo almas

 

*

VEJA e LEIA  outros poetas de SANTA CATARINA em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/santa_catarina/santa_catarina.html

 

Página publicada em março de 2024



 

 

 
 
 
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